Rei do drama, o álbum "Casa" já está disponível para baixar e ouvir.
Desta vez o Miniconto. utilizou mais instrumentos do que o costume. A voz de Karla Díbia e o violão do Daniel Amaral estão presentes, juntamente com o baixo de Érica Silva e os sons de piano sintetizado, que completaram a harmonia de maneira excepcional, diga-se de passagem. O álbum é acompanhado da obra gráfica de Thaíse Severo, que juntamente com Iuri de Sá criou a personagem e teceu sua interpretação pelas músicas por meio das imagens. Vale dizer que esta é a primeira obra exposta da ilustradora.
"A primeira vez que vi alguns esboços dela, fiquei arrepiada. Tinha certeza que queria suas mãos nas minhas músicas." (Karla)
Ouça agora!
Link do YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=WGtOA0pu1eQ
[IMPORTANTE] É imprescindível a leitura do arquivo ".pdf" que contém as imagens que compõem a graphic do trabalho. Assim, toda vez que a obra for compartilhada é necessário que tal arquivo acompanhe as faixas. Para visualizar a obra gráfica clique em:
https://www.dropbox.com/s/8p7ptlki7ix3v1j/Miniconto.%20-%20Casa.pdf?dl=0
Todos os álbuns estão disponíveis para baixar no site oficial:
www.miniconto.net
Após 5 anos de Miniconto., "Casa" traduz uma maturidade no objetivo do duo: traçar histórias conduzidas pelas músicas, de forma que cada música, juntamente com a ilustração, torna-se um episódio. Todas elas tem poder para sobreviverem sozinhas, entretanto dentro do álbum, é impossível não perceber a conexão na história e nos arranjos musicais.
Sobre a história:
"Para construção da história, compartilho com vocês um momento em que passei a observar melhor os relacionamentos, especialmente a parte da mulher, pois conseguia me colocar em seu lugar. Cada música de "Casa" é uma situação que observei. No álbum, estas situações tornam-se parte da mesma personagem, sendo possível perceber o sentimento de busca pela liberdade e o que acontece em diversos casos que somos freadas por relacionamentos abusivos, daqueles que não conseguimos sair por termos uma dependência psicológica do parceiro. Não é uma história bonitinha ou de final feliz. É muito próximo do que acontece de verdade, a realidade de mulheres que ainda não encontraram forças para se libertarem destes tipos de relacionamentos." (Karla)
"O que aconteceu com nossos outros álbuns, especialmente o A.Miragens (ou Cartas) (2014) e B.Corpo (2016) é que a história e as personagens seguiam seu curso, como uma continuidade. No "Casa" (2017) surge uma nova personagem com uma história completamente alheia as anteriores." (Daniel)
Abaixo seguem as letras das músicas:
Fantasma
Saiu
Sem escolha, sem destino
Sem vergonha!
Volte e olhe o estrago que causou
Tá em minha cara, tá em meu corpo
Tá em meu sangue, em meu osso
Quero que você me olhe a última vez
E veja o que você fez
E grave em sua memória
Aquela que você amou
Por hoje não te amará
O fio que me cortará
Tem uma longa história
Cadáver eu já sou
Pra cada vez que me deixou
Eu vou te deixar
Constrangido, confundido
Em perigo
E a noite verás minha palidez
O fantasma te persegue, te golpeia
E não negue que sozinho desatina outra vez...
Pois veja o que você fez
E grave em sua memória
Aquela que você amou
Por hoje não te amará
O fio que me cortará
Tem uma longa história
Cadáver eu já sou
Pra cada vez que me deixou
Eu vou te deixar
Umbral (instrumental)
Casa
Não é sempre que eu venho pra casa, então me abraça
Todo medo meu se foi e se passa quando me enlaça o teu cordão
Tua mão suaviza o corpo meu e então
O que sou eu celebro só por ser
Seu também
Pouso
Não sou de ferro, também não sou aço
Também não sou carne como você pensa
Eu sou mistério e isso é o que eu acho
Mas o que eu sei pode não ser certeza
Um pescador me ensinou a olhar o céu
Se tiver pássaro embaixo há terra
Talvez eu esteja voando tão alto que de cima
Não consigo ver lugar pra pousar
Jaula
Que casa é essa? Eu vim aqui só visitar
Mas tá escuro e quem eu queria abraçar
Parece nulo... Eu quero ir pra outro lugar
Pular o muro, abrir o casulo e voar
As minhas asas até causavam furacão
Eram tão grandes e livres como as de um falcão
Olho pra trás... não vejo nada mais
O teu olhar as cortou
Quem é você?
Que tranca a porta e não se importa em antes me conhecer
Quem é você?
Que pensa ser natural viver em jaula feito animal
Cena
Pague a pena, vale a cena, a cela do problema condenou pra quinta-feira a tarde
Se o sol arde encena, sua frio que é no cio que queima
Pitoresco, trovador, ator, incontrolável, condensou a dor em uma agulha
Me injetou, sobrou só a fagulha do seu ato
Olha para mim
Conte os pedaços deste corpo que te amou
Te vi nos braços de um amor que não te amou
Mas que amou bem mais que eu
Olha para mim
Que meus cabelos ainda varrem o seu chão
Que as minhas mãos ainda buscam as tuas mãos
Mas eu só vejo a escuridão
Ódio e carma, me enterrou com a arma
Os seus dentes refletiram a calma
Mas o susto liberou minha alma
Te acompanha, te arranha a entranha
Condensado no objeto amado, incendeio
Impregno e acabo com seus males
São seus novos ares, bolos fofos, cela em pares
Olha para mim
Conte os pedaços deste corpo que te amou
Te vi nos braços de um amor que não te amou
Mas que amou bem mais que eu
Olha para mim
Que meus cabelos ainda varrem o seu chão
Que as minhas mãos ainda buscam as tuas mãos
Mas eu só vejo a escuridão
Desta vez o Miniconto. utilizou mais instrumentos do que o costume. A voz de Karla Díbia e o violão do Daniel Amaral estão presentes, juntamente com o baixo de Érica Silva e os sons de piano sintetizado, que completaram a harmonia de maneira excepcional, diga-se de passagem. O álbum é acompanhado da obra gráfica de Thaíse Severo, que juntamente com Iuri de Sá criou a personagem e teceu sua interpretação pelas músicas por meio das imagens. Vale dizer que esta é a primeira obra exposta da ilustradora.
"A primeira vez que vi alguns esboços dela, fiquei arrepiada. Tinha certeza que queria suas mãos nas minhas músicas." (Karla)
Ouça agora!
Link do YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=WGtOA0pu1eQ
[IMPORTANTE] É imprescindível a leitura do arquivo ".pdf" que contém as imagens que compõem a graphic do trabalho. Assim, toda vez que a obra for compartilhada é necessário que tal arquivo acompanhe as faixas. Para visualizar a obra gráfica clique em:
https://www.dropbox.com/s/8p7ptlki7ix3v1j/Miniconto.%20-%20Casa.pdf?dl=0
Todos os álbuns estão disponíveis para baixar no site oficial:
www.miniconto.net
Após 5 anos de Miniconto., "Casa" traduz uma maturidade no objetivo do duo: traçar histórias conduzidas pelas músicas, de forma que cada música, juntamente com a ilustração, torna-se um episódio. Todas elas tem poder para sobreviverem sozinhas, entretanto dentro do álbum, é impossível não perceber a conexão na história e nos arranjos musicais.
Sobre a história:
"Para construção da história, compartilho com vocês um momento em que passei a observar melhor os relacionamentos, especialmente a parte da mulher, pois conseguia me colocar em seu lugar. Cada música de "Casa" é uma situação que observei. No álbum, estas situações tornam-se parte da mesma personagem, sendo possível perceber o sentimento de busca pela liberdade e o que acontece em diversos casos que somos freadas por relacionamentos abusivos, daqueles que não conseguimos sair por termos uma dependência psicológica do parceiro. Não é uma história bonitinha ou de final feliz. É muito próximo do que acontece de verdade, a realidade de mulheres que ainda não encontraram forças para se libertarem destes tipos de relacionamentos." (Karla)
"O que aconteceu com nossos outros álbuns, especialmente o A.Miragens (ou Cartas) (2014) e B.Corpo (2016) é que a história e as personagens seguiam seu curso, como uma continuidade. No "Casa" (2017) surge uma nova personagem com uma história completamente alheia as anteriores." (Daniel)
Abaixo seguem as letras das músicas:
Fantasma
Saiu
Sem escolha, sem destino
Sem vergonha!
Volte e olhe o estrago que causou
Tá em minha cara, tá em meu corpo
Tá em meu sangue, em meu osso
Quero que você me olhe a última vez
E veja o que você fez
E grave em sua memória
Aquela que você amou
Por hoje não te amará
O fio que me cortará
Tem uma longa história
Cadáver eu já sou
Pra cada vez que me deixou
Eu vou te deixar
Constrangido, confundido
Em perigo
E a noite verás minha palidez
O fantasma te persegue, te golpeia
E não negue que sozinho desatina outra vez...
Pois veja o que você fez
E grave em sua memória
Aquela que você amou
Por hoje não te amará
O fio que me cortará
Tem uma longa história
Cadáver eu já sou
Pra cada vez que me deixou
Eu vou te deixar
Umbral (instrumental)
Casa
Não é sempre que eu venho pra casa, então me abraça
Todo medo meu se foi e se passa quando me enlaça o teu cordão
Tua mão suaviza o corpo meu e então
O que sou eu celebro só por ser
Seu também
Pouso
Não sou de ferro, também não sou aço
Também não sou carne como você pensa
Eu sou mistério e isso é o que eu acho
Mas o que eu sei pode não ser certeza
Um pescador me ensinou a olhar o céu
Se tiver pássaro embaixo há terra
Talvez eu esteja voando tão alto que de cima
Não consigo ver lugar pra pousar
Jaula
Que casa é essa? Eu vim aqui só visitar
Mas tá escuro e quem eu queria abraçar
Parece nulo... Eu quero ir pra outro lugar
Pular o muro, abrir o casulo e voar
As minhas asas até causavam furacão
Eram tão grandes e livres como as de um falcão
Olho pra trás... não vejo nada mais
O teu olhar as cortou
Quem é você?
Que tranca a porta e não se importa em antes me conhecer
Quem é você?
Que pensa ser natural viver em jaula feito animal
Cena
Pague a pena, vale a cena, a cela do problema condenou pra quinta-feira a tarde
Se o sol arde encena, sua frio que é no cio que queima
Pitoresco, trovador, ator, incontrolável, condensou a dor em uma agulha
Me injetou, sobrou só a fagulha do seu ato
Olha para mim
Conte os pedaços deste corpo que te amou
Te vi nos braços de um amor que não te amou
Mas que amou bem mais que eu
Olha para mim
Que meus cabelos ainda varrem o seu chão
Que as minhas mãos ainda buscam as tuas mãos
Mas eu só vejo a escuridão
Ódio e carma, me enterrou com a arma
Os seus dentes refletiram a calma
Mas o susto liberou minha alma
Te acompanha, te arranha a entranha
Condensado no objeto amado, incendeio
Impregno e acabo com seus males
São seus novos ares, bolos fofos, cela em pares
Olha para mim
Conte os pedaços deste corpo que te amou
Te vi nos braços de um amor que não te amou
Mas que amou bem mais que eu
Olha para mim
Que meus cabelos ainda varrem o seu chão
Que as minhas mãos ainda buscam as tuas mãos
Mas eu só vejo a escuridão
Comentários
Postar um comentário